CONTA-NOS UMA HISTÓRIA


Agrupamento de Escolas Mosteiro e Cávado: 1.º e 2.º lugar

no concurso nacional “Conta-nos uma história”

O Agrupamento de Escolas Mosteiro e Cávado (Braga) está duplamente de parabéns, mais precisamente a Escola Básica de Panóias e a Escola Básica Merelim São Pedro, já que a turma A2 alcançou o 1.º lugar e a turma B2 posicionou-se em 2.º lugar, na modalidade áudio e na categoria 1.º e 2.º ano de escolaridade, no Concurso Nacional “Conta-nos uma história”. A atividade desenvolveu-se no âmbito dos projetos “Leituras com Música” e “Leituras Criativas”.

Note‑se que a dinamização deste concurso, que, este ano letivo, na sua 12.ª edição, contou com 320 trabalhos de todos os pontos do país, é assegurada pelo Ministério da Educação (ME), através da Direção-Geral da Educação (DGE), do Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), do Plano Nacional de Leitura 2027 (PNL2027), da Direção-Geral de Administração Escolar (DGAE) e em parceria com a Microsoft, a Associação Portuguesa de Professores de Inglês (APPI) e a Rádio ZigZag.

Em primeiro lugar, os alunos construíram uma história, atendendo a um dos temas indicados pelo regulamento do concurso (e.g. a proteção da natureza e a ecocidadania). Bastante motivados, definiram as personagens que queriam que interviessem nas suas histórias, os espaços e as ações, com a perceção de que estavam a criar as suas obras-primas, ainda que de caráter coletivo, o que fomentou o espírito colaborativo de equipa e de entreajuda.

A fase de produção textual acabou por ser um momento de promoção da criatividade, em que a imaginação de todos alunos foi desafiada e todos tiveram a oportunidade de experimentar as suas ideias no texto e perceber se funcionavam ou não, com ou sem ajustes ou outras contribuições. Neste momento de construção textual partilhada, sobressaiu a pluralidade dos grupos que foi integralmente respeitada, bem como a integração de todos os elementos das turmas.

Seguidamente, houve um profundo trabalho e treino em torno da leitura em voz alta, antes de se avançar para a distribuição do texto por todos os alunos. Foi uma espécie de casting e não foi nada fácil nem rápido, sendo que todos participaram nessa seleção. 

Paralelamente a este processo de atribuição e de apropriação textual, as turmas foram ilustrando, plasticamente, as histórias, experimentando essa expressão estética e artística, semanticamente associada à escrita e à leitura.

Em seguida, sobreveio a fase da gravação das vozes e o devido cuidado com a articulação, com a fluência, com as pausas, com o ritmo, com a projeção vocal e com a expressividade. Os alunos revestiram‑se de coragem, no sentido de vencerem os seus receios, e de responsabilidade, já que todos queriam fazer o melhor possível, com brio e seriedade. Estavam todos motivados e entusiasmados. No final, ainda fizeram o resumo da história para acompanhar o trabalho.

No caso da turma vencedora de 2.º ano, enquadrada no Curso Básico da Música, o trabalho passou pela integração dos instrumentos que tocam na narração. Na distribuição dos fragmentos textuais e das falas, foram experimentando, conjuntamente, os sons e incluindo os mesmos nessa partitura da leitura.

A edição dos ficheiros áudio foi um burilar extenuante, mas assaz satisfatório em termos de resultados, sobretudo aquando da partilha com as turmas. Foram notórios os brilhos nos olhares dos alunos e as suas reações esfusiantes face ao trabalho concluído.

É de realçar que o agrupamento propôs doze trabalhos a concurso, em todas as escolas básicas que o constituem, sendo que onze trabalhos foram implementados e desenvolvidos no âmbito dos projetos “Leituras com Música” e “Leituras Criativas”.

Todos os alunos, docentes e membros da comunidade que se envolveram nesta iniciativa estão de parabéns!

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